Artigo | Entidades Setoriais em Xeque
Por Jorge Alves de Souza, Presidente do Sindiprom-SP e Diretor-Superintendente e cofundador do Grupo COUROMODA
Estamos vivendo um momento de grandes decisões, concorrentes operando juntos em vários mercados, buscando sobreviver, porque uma guerra não produz vencedores, todos perdem ao longo da jornada.
E as entidades setoriais, inteligência ou ego, quem falará mais alto? Numa análise simples, precisamos apostar em quem é mais relevante, entidades menos relevantes precisam buscar de forma objetiva a fusão, pois a grande maioria foi gerada por dissidências e egos, que não fazem mais sentido.
As facilidades de subsídios nos governos passados, privilegiaram muitas delas na esteira da dependência, criando voz onde não havia, luz onde a bateria tinha pouca carga, tudo isso aconteceu com a finalidade de gerar empregos na burocracia.
A vaca foi abatida, a fonte secou e a sobrevivência depende de menos ego e mais inteligência.
Acabou a fase dos profetas, relevância é fundamental, ex não é sinônimo de competência, mas quem trabalha efetivamente será, ainda mais relevante.
Portanto se a sua entidade é relevante, faça com que ela lidere as fusões e/ou incorporações, este é o momento de quem tem inteligência e capacidade de liderar.
Entidade associativa precisa de representatividade efetiva, contribuição financeira e doações de seus associados, hoje temos uma distorção, alguém discorda, cria uma entidade e na esteira desta cria uma feira ou outro tipo de evento para sustentá-la.
Precisamos definir o que queremos, como sociedade e como nação ou ficaremos a mercê de falta de ética, dignidade e com o risco de criar um marco negativo na continuação desta e das próximas gerações.